Guias de estudo (representações e jornais)
Os guias aqui anexados servem como um início do trabalho de pesquisa que deve ser realizado pelos participantes. Encorajamos fortemente que façam pesquisas para além do que está apresentado neles.
Representações
Delegados, além de lerem o Guia de Regras, deverão ler o texto introdutório abaixo
Introdução Filosófica:
Desde a sedentarização da Raça Humana, a proliferação de patógenos se tornou uma realidade devido à facilidade de contágio em assentamentos populosos. Com adventos do meio técnico-científico, a detecção e combate de tais doenças começou a existir.
A história da humanidade, apesar de tudo, continua a ser marcada por momentos críticos de Pandemias e Endemias como a: Peste Bubônica, Pneumonia, Poliomielite, Gripe Espanhola, SARS-CoV, AIDS, entre muitas outras. Tais eventos explicitaram a necessidade de atuação de caráter internacional e, com isso, mecanismos -como a OMS- foram criados, em meio as relações diplomáticas, a fim de responder de maneira global pelos Estados tais eventos biológicos.
Contextualização Histórica:
Hoje enfrentamos uma problemática ainda no campo supracitado; uma Pandemia sem precedentes marca, desde o início do ano, o como o Ser Humano ainda se encontra vulnerável a tais condições.
No último dia de 2019 (31 de Dezembro), foi reportado o primeiro caso de COVID-19 na cidade de Wuhan, na República Popular da China. Já nos primeiros dias de Janeiro, que seguiram o inicial relato do novo vírus, protocolos de prevenção como “observação in loco (sic)”, quarentena, testes, entre outros, foram tomados por junta médica reconhecida pela OMS.
Apesar de medidas ostensivas, a China se deparou com casos pontuais do Vírus Corona em Pequim e Shenzhen que rapidamente se espalharam causando uma resposta de Lockdown pelo Estado em Wuhan (na época, epicentro de propagação).
Passadas algumas semanas, em Fevereiro, o primeiro caso internacional do Vírus foi reportado; uma mulher norte americana de 83 anos em um cruzeiro no Camboja estava infectada. No decorrer deste mesmo mês foram reportados casos nos seguintes países:
Bélgica, Egito, Irã, Israel e Líbano, Afeganistão, Bahrein, Iraque, Kuwait, Omã, Argélia, Brasil, Croácia, Áustria, Suíça, Geórgia, Grécia, Macedônia do Norte, Noruega, Paquistão, Romênia, Dinamarca, Estônia, Nigéria, Países Baixos, San Marino, Azerbaijão, Islândia, Lituânia, México, Mônaco, Nova Zelândia, Bielorrússia, Equador, Irlanda, Luxemburgo e Catar.
Passados oito meses, a crise se manteve presente em âmbito global e tem ainda desdobramentos incertos. Tendo se espalhado não só no campo da saúde, mas aos âmbitos do mercado econômico, político -causando instabilidade e incerteza-, social e sanitário, impasses éticos cercaram-na desde o início.
Convocação:
Sob tais circunstâncias, a comunidade internacional (cientistas, médicos, sanitaristas, chefes de Estado, docentes...) é convocada pois urge uma reunião que ocorrerá entre os dias 19 e 21 de Novembro na sede da OMS, em Genebra, a fim de cunhar maneiras que venham a evitar futuros prognósticos similares.
Questão Disparadora (tema):
“Precaução para novas pandemias: O papel do digital num mundo a ser reinventado, éticas das nações e seus governantes e as novas relações conjuntas no campo diplomático”.
Questões Norteadoras (desenvolvimento):
Quais vetores de criação de novos patógenos podem ser excluídos/substituídos?
Experiências vitoriosas (sobre Pandemias e Epidemia) que podem ser datadas e aplicadas em futuros casos.
O papel da Academia frente a esse desafio.
Como democratizar o combate a Pandemias.
Como construir um mundo não sensível a tais problemas?
Como novas tecnologias podem ajudar no combate a Pandemias? E quais as éticas acerca destas?
Como as populações precarizadas foram afetadas pela Pandemia? Qual o papel dos Estados para com elas?
Imprensa Escrita
Jornalistas, além de lerem seus respectivos Guias de Estudo, deverão ler o texto anexado abaixo
O guia de estudos para jornalistas da SiV 2020 tem o intuito de os situar minimamente em relação à história do jornal que irão escrever para, como também o intuito de abranger outros temas, as linguagens da escrita utilizadas, e as posições políticas e interpretações do mundo que o jornal reproduz em seus textos. Tecnicamente, o guia tecerpa sobre a linha editorial, formatação, posição perante assuntos que serão chave no debate e referências outras voltadas ao tema central do debate este ano:
“Precaução para novas pandemias: O papel do digital num mundo a ser reinventado, éticas das nações e seus governantes e as novas relações conjuntas no campo diplomático.”
O guia também fornece as informações básicas aos jornalistas que irão personificar colunistas durante a simulação, contendo aqui breves biografias e recomendações de leitura sobre esses escritores, tanto dentro como fora dos jornais que estão representando.
O guia está organizado com um breve resumo do jornal, seguido de links recomendados que condizem com os endereços dos sites na internet e também as formatações de escrita. Cada jornal está numerado, de um a sete, seguindo a ordem estabelecida de forma alfabética.
Um dos grandes desafios para a pesquisa e o estudo dos jornalistas será o seguinte: a recorrente necessidade de assinatura dos jornais aqui apresentados, de diferentes formas: para acompanhar qualquer matéria, matérias específicas ou também a recorrente possibilidade de acessar os sites e as matérias de tal jornal em determinadas cotas mensais. Dos sete jornais escolhidos, quatro possuem restrições devido a assinatura, Estadão, Folha, El País e New York Times. No entanto, é bom lembrar que existem contatos paralelos com os jornais que pesquisas autônomas na internet possibilitam, não descritas aqui porque essas tangenciam a estrutura do jornal, e não são fontes proporcionadas oficialmente pelo mesmo. Além de referências escritas, é interessante complementar suas pesquisas procurando produções audiovisuais atreladas aos jornais, como vídeos, podcasts, rádio e mesmo gráficos. As redes sociais, mesmo que de superficial, podem ser uma boa forma de entrar em contato com os jornais e suas perspectivas de mundo.
É importante ressaltar o que é enxergado através dos sete jornais apresentados; Brasil de Fato, Estadão, El País, Folha, Le Monde, NY Times e The Guardian. Eles se encaixam em três diferentes contextos; jornais brasileiros, mistos e estrangeiros. Essas classificações surgem para que o estudante entenda onde pesquisar informações e como trabalhar. Os jornais brasileiros são Brasil de Fato, Estadão e Folha de São Paulo, os mistos são El País e Le Monde, jornais importantes e notórios em seus países de origem mas com muito conteúdo e mesmo influência no Brasil que deve ser levada em conta, e os jornais estrangeiros, ambos de língua inglesa, The New York Times e The Guardian, que não possuem versão brasileira.
É bom lembrar que o guia de estudos propõe o que é o objetivo do processo de preparo da SiV, bastante referência e mais de um recurso já pré estudado para o contato com a simulação ser mais confortável e mais produtivo. Então não há necessidade de aflição caso não se tenha feito um estudo rebuscado e complexo, utilize do guia e de suas pesquisas como bases para criações durante os três dias da simulação!